terça-feira, 30 de setembro de 2014

Axl Rose elege os melhores cantores de todos os tempos

O frontman do Guns N' Roses, Axl Rose , respondeu a uma lista não cientifica, mas muito popular, de "Melhores Cantores do mundo", que o colocou na primeira posição. A lista levou em consideração vocal dele chega a quase sete oitavas, com a nota mais baixa tendo sido cantada na música "The Was a Time", do disco Chinese Democracy (2008), e a mais alta na cover de "Ain't it fun", dos Dead Boys, lançada no álbum de covers The Spaghetti Incident?(1994). Ele disse que ficou lisonjeado com o reconhecimento, de acordo com a Spin, mas não deu uma ordem à lista dele de melhores cantores. "Se eu tivesse que dizer quem eu acho que foram os melhores cantores, eu diria, primeiramente, que não sei se já uma resposta definitiva, na minhã opinião, porque é subjetivo. E, segundo, que meu foco está nos cantores de Rock", disse ele à Spin. "Dito isto, eu gosto do Freddie Mercury, Elvis Plesley, Paul McCartney, [o vocalista do Nazareth] Dan McCafferty, Janis Joplin, Michael Jackson, Elton John, Roger Daltrey, Don Henley, [o frontman da Electric Light Orchestra] Jeff Lynne, Johnny Cash, Frank Sinatra, [o cantor de Jazz] Jimmy Scott, Etta James, Fiona Apple, [a frontwaman do Pretenders] Chrissie Hynde, Stevie Wonder, James Brown e muitos outros mais (predominante cantores de rock dos anos 1970) e preferia ouvor qualquer um deles em qualquer momento do que eu!"

Fonte(s): RollingStone

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Aluno do Instituto Musical Danilo Menezes - Lucas Alves (Lilas)

Nosso talentoso aluno Lucas Alves aplicando suas aulas teóricas na pratica, juntando parte harmônica e melódica, tirada a partir da partitura do songbook do Djavan.








quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Ciência consegue explicar nossa paixão pela música ...

Se você tivesse que definir o que música significa para você em apenas algumas palavras, aposto que seria muito difícil, certo? Uma pode fazer nos fazer lembrar fatos antigos, amores passados, épocas distantes. Ela pode nos deixar felizes, irritados, tristes, melancólicos, animados. Ela, inclusive, faz com que mexamos o nosso corpo conforme o seu ritmo, de modo que o medo do ridículo vá embora ou nem ao menos se aproxime.

A música, diferente de fatores com sexo, alimentação e genética, aparentemente nada tem a ver com a evolução humana e, ainda assim, ela consegue mexer significativamente com o funcionamento do nosso cérebro, incluindo a parte responsável pelo nosso lado criativo.

Antes de qualquer coisa, é interessante que você saiba um pouco a respeito de um fato ocorrido na vida de uma jovem chamada Valorie Salimpoor, que passou por uma situação bastante inusitada enquanto ouvia musica: ela simplesmente não aguentou, teve um colapso emocional e acabou saindo da estrada, impensadamente.

Cientificamente falando

Depois disso, Valorie decidiu estudar como a música atua em nosso cérebro, tornou-se neuricientista, e é por causa dela e de sua parceria com o Instituto de Pesquisa Rotman, no Canadá, que nós sabemos hoje como, afinal, a música pode significar tanto em nossas vidas. A recente descoberta feita por Valorie é a de que música ativa o núcleo accubens, a mesma área do cérebro responsável pela liberação de dopamina, substância de prazer emitida durante o sexo e as refeições. Além do núcleo accumbens, a música também parece ativar as amídalas cerebrais, grupos neuronais responsáveis pelas sensações prazerosas e de agressividade. A neurologista explica que, quando ouvimos música, as áreas mais avançadas do cérebro se amarram às mais antigas.
Essa pode ser a grande chave do poder que a música exerce sobre nós, humanos.

Pesquisa

Valorie e seus colegas de trabalho fizeram uma pesquisa com alguns voluntários. Eles deveriam ouvir várias músicas desconhecidas, cada uma por 30 segundos. Enquanto isso, seus cérebros eram monitorados para que os cientistas observassem quais áreas eram mais afetadas de acordo com as músicas que eles mais gostavam. Além de ouvir as canções, os voluntários deveriam também oferecer um pagamento por elas, com a intenção de  montar uma coletânea com as suas favoritas. O valor que eles deveriam pagar por música ia de zero a US$ 2. Constatou-se, então, que as melodias que ativam mais área cerebrais eram aquelas pelas quais os participantes mais ofertavam dinheiro. Isso sugere que as pessoas não buscam apenas recompensas sensoriais na música, mas intelectuais também.

Conquista intelectual


O fato de nosso cérebro tender a gostar de estilos de músicas parecidos -  alguém que costuma ouvir rock pesado pode não apreciar com facilidade o funk e vice-versa - é uma espécie de conquista intelectual.

A música, diferente do que se pensa até então, parece estar diretamente ligada ao mecanismo cerebral responsável por nossa evolução enquanto espécie, já que, da mesma forma que tendemos a gostar de determinado tipo de música, sabemos selecionar também outras preferências e o nosso cérebro tem o poder de "prever" se gostaremos ou não de alguma coisa, com base em experiências passadas. É isso também que nos difere dos outros animais.

Fonte(s): Time, Telegraph, Megacurioso.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Princípios Básicos da Gravação Digital



Gravar digitalmente um som significa quantificá-lo em valores numéricos, mas como quantificar o som?

A resposta encontrada foi medir a intensidade da onda sonora em intervalos regulares de tempo e registrar cada uma dessas instensidades para reprodução posterior.

É como se uma cópia da onda sonora fosse traçada com uma linha pontilhada, e, na reprodução esses pontos fossem novamente ligados. Claramente, quanto menor a quantidade de pontos, maior será a diferença entra a onda digital e a gravada.

Um bom exemplo é aquele jogo de "ligue-os-pontos" que aparece em revistas para crianças. Geralmente é possível identificar o que o desenho final representa, mas percebe-se que o desenho fica meio quadrado e sem detalhes.

Ou então os novos televisores de alta-resolução, que possuem maior quantidade de pontos para representar a imagem e, por isso, a qualidade e nitidez são infinitamente superiores ao televisor comum.

Então, o que determina a quantidade de pontos em uma gravação digital de áudio, já que não se trata de uma imagem? O que determina é velocidade com que esses pontos são registrados, em outras palavras, a FREQUÊNCIA de gravação. A frequência mais comum, utilizada em CDS e mp3 é a de 44 mil hertz (44kHz), o que equivale a dizer que o som gravado em um CD teve seus pontos registrados 44 mil vezes por segundo.

Esse numero não foi escolhido ao acaso. Foi determinado matematicamente (Niquist) que, para registro de uma onda sonora, a frequência necessária para gravação sem perda de qualidade tem de no mínimo o dobro da frequência máxima a ser gravada. E como a audição humana tem (em geral) seu limite na faixa dos 22kHz, a frequência mínima de gravação tem de ser igual a 2 x 22kHz = 44kHz.

Ótimo, então o sinal de áudio tem sua intensidade quantificada e registrada 44 mil vezes por segundo, mas quantificada no que e registrada no que? Ora, na única coisa que equipamentos digitais entendem, números, mais especificamente 0 zeros e 1 uns.

A situação ideal seria de se poder registrar qualquer intensidade da onda sonora e com uma precisão total... Porém, como vivemos no duro mundo real, isso é impossível. Primeiro porque é impossível criar um equipamento capaz de medir intensidades em qualquer faixa de valores e segundo, porque equipamentos digitais tem um limite na quantidade de informações que podem armazenar, precisão absoluta siginifica números infinitamente grandes.

Assim, adotou-se um padrão para o limite de intensidade ( não é o objetivo aprofundar-se no assunto, mas é o nível de saída padrão de pré-amplificadores e o de entrada padão de amplificadores) e um limite para o tamanho do número que a representaria. O limite adotado para o tamanho foi 16 bits. O que equivale dizer, que o equipamento digital pode registrar 65000 posições diferentes de intensidade entre valores negativos e positivos.

Portanto são dois fatores que controlam a qualidade de gravação, o número de bits e a frequência de gravação.

Cada nível de intensidade registrado em função da frequência é chamado de SAMPLE ( amostra).

A frequencia é geralmente chamada de SAMPLE RATE ( frequencia de amostragem).

O tamanho de cada sample é chamado de BIT DEPTH ( "profundidade" de bits).

É fácil perceber que quanto maior forem esses parâmetros, maior será a qualidade da gravação final ( ainda que seja polêmica a discussão se seres humanos são capazes de perceber a diferença). E também que quanto maiores esses parâmetros, mais capacidade de processamento, memória e armazenamento serão exigidos de seu equipamento.

É comum nos dias de hoje o uso de frequências de gravação de 96kHz e samples de 24 bits até em home studios, já que a os computadores agora são capazes de trabalhar tranquilamente com essa resolução.

Se ainda não ficou muito claro o que estou tentando explicar, faça uma experiêcia simples. Utilizando o sound forge ou outro editor de sua preferencia, abra qualquer arquivo de música. Use o zoom na linha do tempo até que você possa ver pontos e coneões entre eles. Cada ponto desses é um sample. E a altura dele em relação ao centro da onda é sua intensidade.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Dicas para quem quer comprar amplificadores de Guitarra.



1- De quanta grana posso dispor?
A melhor dica é acessar sites de compra tipo Mercado Livre e, após selecionar a procura por amplificadores de guitarra (ou baixo ou ainda som profissional), selecione a opção de preços a procurar. Por exemplo: De R$300,00 a 1000,00. Isso faz com que tudo que se encaixe nesse orçamento seja apresentado, e ainda, nessa situação são demonstrados todos os aparelhos disponíveis no nosso mercado, usados ou novos, de maneira geral.

2- Se vc ja tem uma lista do que pode comprar, defina se será SS (Solid State, transistorizado) ou Valvulado (válvulas termoiônicas).

3- Defina o diâmetro do alto falante, lembrando sempre que um alto falante de 10" fala mais que um de 8", um de 12" fala mais que os anteriores. Os de 15" são mais graves que os de 12" e esses mais graves que os de 10 e 8". Uma boa opção entre graves e médios e maior rendimento é o de 12", usado pela maioria dos profissionais do ramo.

4- Após as escolhas anteriores, pegue o modelo dos amplis pré selecionados e acesse o Google, procurando assim "Crate FW15 technical specifications", por exemplo ou ainda em portugues: "Crate FW15 especificações técnicas". Com isso vc consegue as informações sobre alto-falante, potencia, tone stack e outras.

5- O que é importante na especificações?
Fora a potencia e alto falantes, é importante ver a atuação do tone stack (botões de grave, médio e agudo), isso é dado pelo nome do controle seguido do nº+/- 12dB, por exemplo. Controles com +/- 12 dB são bons, mas os de +/- 18dB são mais efetivos. Quanto maior esse valor, mais efetivo o controle e mais eficiente o filtro eletronico que os processa (mais qualidade). Outro fator importante é a voltagem de uso. Amplis estrangeiros, feitos para 115/120V ficam sobrecarregados em nossa rede de 127Volts, que está sempre com valores em torno de 132,133V, o que pode fácilmente queimar seu ampli, principalmente se vc toca em dias de tempestade elétrica (raios e trovões). Devem obrigatóriamente usar um auto-transformador de rede de 127 para 110 Volts ou regulador de voltagem com as mesmas características. No-breaks não são indicados, devido à distorção da forma de onda da corrente gerada.

6- Marca.
Leia bastante os tópicos dos fóruns sobre o assunto, todas as marcas tem os produtos Top de linha e os baixos preços, para o mercado iniciante. Não pense que vc vai pegar um Marshall MG30 e obter com ele o som de um JCM 800. Um top de linha Meteoro como O MHA3000 toca tão bem como os equivalentes importados e o preço acompanha. São classificados em linha amador (baixo preço), semi profissional (faixa intermediária) e profissionais(top de linha e preço também).

7- Potencia.
Quando vc estiver escolhendo amplis dentro de uma faixa de potência, tenha em mente que o que vai determinar se ele toca mais ou não, é o alto falante e depois o tipo SS ou Valvulado (esses tem gama dinâmica maior e consequentemente mantém o Valor RMS (potencia média) em valores altos durante a execução). Amplis de 15,20 e 25 W representa práticamente o mesmo volume. Isso porque o ouvido humano, para perceber um efetivo aumento de volume, é necessário que esse valor seja da ordem de +6 dB. Então aplicando isso em um ampli de 15W, significa que para vc notar a diferença o outro ampli deverá ter 45W. Então se vc tem um de 15W e quer fazer um upgrade no som terá que procurar um de 45-50W. Se tem um de 50W e vai para o upgrade, vai ter que procurar na faixa de 150W. Brabo é o upgrade de quem tem 100W, vai ter que procurar absurdos 300W...!!!

7- Combos ou Heads.
O combo facilita transporte, se esse é seu problema, meça a entrada do seu porta-malas (do carro, lógico), e limite o seu combo a essa largura. Heads são fáceis de carregar, mas suas caixas não. Limite as caixas ao tipo 2X12 se transporte for seu problema.

8- Caixas
As caixas externas devem ser compatíveis em potência e impedância com os amplis. Os ampli em geral não suportam menos de 4 ohms de impedância, com excessão dos automotivos ou powersde som profissional (PA). O fator de segurança é a potencia do ampli + 25% (ampli de 100W, caixa de no mínimo 125W).

9 - Redes AC
Vc deve usar seu ampli sempre em redes com aterramento (plug de 3 pinos). Evita choques e ruidos espúrios. Nunca coloque fusíveis maiores que os especificados (tipo prego, por exemplo). Vai fundir seu ampli em caso de pane. Se seu fusivel queimar uma vez, troque-o e experimente. Se queimar a segunda vez, não insista e leve ao técnico, para não agravar a pane.

10- Uso do ampli.
Use o ampli conforme foi especificado pelo fabricante, não invente ligações mirabolantes. O metodo ortodoxo e normal é o melhor. Efeitos de pedal não devem ser adicionados de qualquer maneira. Devem ter uma sequencia lógica ou usar o loop, quando esse é disponível, nos efeitos de modulação, distorções e overdrives direto no input normal. Diminua o volume antes de desligar e ligar o ampli. Amplis valvulados devem ser carregados, se possível ainda quentes, pois os bulbos de vidro resistem mais aos choques mecânicos porque o vidro quente se torna mais plástico, absorvendo vibrações. Vidro frio trinca mais fácil. Só não pode pigar água no bulbo (não leve na chuva sem proteção). Acrescentando conforme os amigos do fórum, qual a finalidade do seu ampli. Se for para estudo, potencias pequenas são suficiente, uso em estúdio, bares e palcos pequenos, médias potencias, para grandes palcos ou areas abertas, vc usa potencias maiores e/ou microfona o ampli junto ao PA.